SINDSEC realiza assembleia e mantém mobilização por salários atrasados

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A assembleia aconteceu na sede do sindicato, em Canindé

Na manhã desta sexta-feira (17), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé (SINDSEC) promoveu a segunda Assembleia Geral Extraordinária do ano, reunindo servidores municipais na sede da entidade para debater a questão dos salários atrasados de dezembro de 2024. Com o final de janeiro se aproximando, a situação dos vencimentos pendentes tornou-se tema prioritário entre a categoria, que busca uma solução imediata.

Na primeira assembleia, realizada em 9 de janeiro, o município apresentou uma proposta de parcelamento do pagamento em cinco vezes, rejeitada pelos servidores. Em resposta, o SINDSEC enviou uma contraproposta sugerindo o pagamento em duas parcelas: a primeira ainda em janeiro e a segunda em fevereiro. No entanto, essa proposta também foi recusada pela gestão municipal. Hoje (17), uma nova proposta foi apresentada, estipulando o pagamento integral para servidores que recebem até R$ 2.000 e aposentados, enquanto os demais seriam pagos em três a quatro parcelas, de forma escalonada. A proposta, mais uma vez, não foi aceita pela categoria.

Prôximos passos

O sindicato vai convocar uma nova assembleia para a próxima semana, com o objetivo de deliberar sobre o possível início de um movimento grevista. “Respeitamos o processo democrático, e nossas decisões seguem a vontade da maioria dos servidores”, destacou Regina Lemos, presidenta do SINDSEC.

“Essa próxima assembleia poderá definir os rumos do movimento grevista. Estávamos em mesa de negociação, mas tanto a nossa contraproposta quanto a da gestão foram rejeitadas. Agora, a categoria decidirá como agir, sempre com base nos trâmites legais que garantam nossos direitos”, afirmou.

Para Aurenice Santiago, vice-presidenta do SINDSEC e atual dirigente, a luta do sindicato é pautada pela responsabilidade e pelo compromisso com os servidores e a sociedade. “O SINDSEC sempre defendeu os direitos dos trabalhadores de forma íntegra, sem priorizar interesses políticos. Estamos na defesa do pagamento de dezembro porque entendemos que todos trabalharam e merecem receber. É desumano que servidores que ganham um salário mínimo, já comprometido por descontos consignados, sejam prejudicados. Queremos garantir os direitos de quem sustenta o serviço público e, ao mesmo tempo, uma gestão que priorize políticas públicas eficientes”, declarou.

Com a categoria mobilizada e a greve como possibilidade, o SINDSEC reafirma seu compromisso com o diálogo e a busca por uma solução justa para todos os servidores municipais.

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