Nesta terça-feira (29), Canindé celebra 179 anos de emancipação política, um marco histórico que convida cada cidadão e cidadã a refletir sobre o papel que desempenha na construção do futuro do município. Emancipar-se significa conquistar autonomia, assumir responsabilidades e decidir coletivamente os rumos da cidade. Porém, essa conquista só se mantém viva quando há participação popular, consciência política e compromisso com o bem comum. Nesse sentido, a data é também um chamado para que a população avalie: que cidade queremos para os próximos anos e o que estamos fazendo, como sociedade, para fortalecer a democracia local?
Nessa trajetória de quase dois séculos, a história de Canindé se entrelaça, há três décadas, com a luta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé (SINDSEC). Desde sua fundação, em 9 de janeiro de 1995, o sindicato tem sido uma trincheira de defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público municipal, atuando como instrumento de mobilização, conquista de direitos e valorização da categoria. Foram 30 anos de resistência, conquistas e enfrentamentos a retrocessos, sempre com a convicção de que a emancipação política de um município só se concretiza plenamente quando seus cidadãos e cidadãs têm garantidos seus direitos fundamentais, e quando o serviço público é reconhecido como pilar da democracia e da cidadania.
Do protagonismo de sua primeira presidenta, Marta Gomes, às gestões que se seguiram até a atual liderança de Regina Lemos, o SINDSEC consolidou-se como uma voz firme, crítica e independente, capaz de representar a categoria com coragem e compromisso coletivo. Ao mesmo tempo em que o município avança em sua história política, o sindicato tem sido parte ativa desse processo, garantindo melhores condições de trabalho, lutando por políticas públicas que impactam diretamente a vida da população e formando uma consciência crítica sobre o papel do servidor municipal no desenvolvimento de Canindé.
“Ao celebrar 179 anos de emancipação política, é impossível dissociar esse marco da contribuição do SINDSEC para a construção de uma sociedade mais justa e democrática. A emancipação de um município não se resume a um ato formal do passado, mas é um processo contínuo de construção coletiva, de luta e de participação social. Assim como Canindé cresceu e se transformou, o sindicato também evoluiu, resistiu a ataques, ampliou sua atuação e reafirmou, a cada conquista, que emancipar é, sobretudo, garantir voz e vez ao povo.”, comentou Ana Célia, diretora de finanças do SINDSEC.