Câmara aprova isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil; proposta segue para o Senado

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Foto: Lula Marques/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (1º) o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores com rendimento mensal de até R$ 5 mil. O texto, que ainda precisa passar pelo Senado e ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve entrar em vigor a partir de janeiro de 2026. Além da faixa de isenção, a proposta prevê descontos progressivos para quem ganha até R$ 7.350 mensais, beneficiando também uma parcela significativa da classe média assalariada.

Na prática, a mudança traz um impacto direto no orçamento dos trabalhadores. Para quem recebe R$ 5 mil por mês, a economia será de R$ 312,89 mensais, chegando a R$ 4.067 ao longo de um ano — valor equivalente a 81,35% de um salário mensal. Já para quem ganha acima desse patamar, até R$ 7.350, o projeto estabelece um desconto progressivo. Nesse caso, ainda que em menor proporção, o contribuinte também sentirá alívio no bolso. Um trabalhador com salário de R$ 7 mil, por exemplo, terá ganho mensal de R$ 19,98, acumulando R$ 259,69 ao ano, considerando o décimo terceiro salário.

Defensores do texto afirmam que a medida representa um passo importante rumo à justiça fiscal, reduzindo a carga tributária sobre trabalhadores e trabalhadoras assalariados, especialmente os de menor e média renda, que vêm sofrendo com o aumento do custo de vida. A expectativa é de que o Senado mantenha a aprovação, consolidando o benefício como uma das principais mudanças na tabela do IR dos últimos anos.

Para a presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé (SINDSEC), Regina Lemos, a proposta é motivo de celebração. “Essa é uma conquista histórica da classe trabalhadora, sobretudo dos servidores públicos municipais, já que uma boa parcela da nossa categoria será diretamente beneficiada. É mais saúde no bolso do trabalhador e, consequentemente, mais qualidade de vida para as famílias. Seguiremos vigilantes para garantir que esse direito se torne realidade”, afirmou.

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