SINDSEC participa de audiência pública em defesa da aposentadoria dos servidores municipais

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Foto: Marcos Adegas/Fetamce

Na tarde da última sexta-feira (25), a Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), em parceria com o mandato da deputada estadual Larissa Gaspar (PT), realizou uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) para debater os impactos da Emenda Constitucional 103 nos direitos previdenciários dos servidores municipais. Sob o tema “Impactos da Emenda Constitucional 103 nos direitos previdenciários dos servidores municipais e a luta por uma aposentadoria justa nos municípios”, o encontro reuniu dirigentes sindicais, servidores e servidoras de diversas regiões do estado, mobilizando uma delegação de cerca de 15 servidores públicos de Canindé.

A mesa de abertura contou com a presença da deputada Larissa Gaspar; da presidenta da Fetamce, Enedina Soares; da secretária nacional de Organização e Política Sindical da CUT, Graça Costa; da secretária de Combate ao Racismo da Confetam, Vilani Oliveira; do assessor jurídico da Fetamce, Antônio José Gomes; da diretora do Sindiute, Gardênia Baima; do diretor jurídico do SINTAF, Ivanildo França; e do promotor de Justiça, Silderlândio Nascimento. Ao longo da audiência, foram debatidos os desafios enfrentados pelos servidores municipais diante das mudanças trazidas pela reforma da previdência de 2019 e a necessidade de articulação para barrar novos retrocessos.

Representando o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé (SINDSEC) e a Fetamce, a vice-presidenta, Aurenice Santiago, ressaltou a situação crítica vivida pelos servidores que contribuem para previdências próprias nos municípios. “A Emenda 103 não foi apenas uma reforma, mas uma verdadeira deformação na vida da classe trabalhadora. Em Canindé, enfrentamos um rombo na previdência que ameaça o direito à aposentadoria dos nossos servidores. Continuamos resistindo, lutando diariamente para que esse prejuízo não se agrave ainda mais. Hoje, o aposentado não vive com dignidade — sobrevive —, e, infelizmente, nem mesmo temos a certeza se amanhã os direitos garantidos serão respeitados”, afirmou Aurenice, reforçando o chamado à mobilização permanente em defesa da aposentadoria justa.

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